terça-feira, 19 de junho de 2007
Dica de leitura: Atriz lança livro sobre viagens
quarta-feira, 13 de junho de 2007
13 de junho - Dia do Turista
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Paranapiacaba, mochila nas costas e muita disposição
(Todas as fotos publicadas são de propriedade do site oficial de Paranapiacaba)
A turma decidiu sair bem cedo, mochila nas costas e pé na estrada!
Demos a volta, de trem, por toda a cidade de São Paulo e desembarcamos na cidade de Rio Grande da Serra...mais uma integração e finalmente chegamos. Ufa!!! 3 horas de viagem no melhor estilo mochileiro, enfim Paranapiacaba...Cidade turística na Serra do Mar, muitas histórias, cultura, desenvolvimento e trilhas. As surpresas são muitas e logo ao chegarmos quem nos recebe? Os mortos! Isso mesmo na entrada da cidade localiza-se o Cemitério local, antes mesmo da Igreja construída m 1889.
A aventura estava apenas começando, a cidade recebe seus visitantes de braços abertos, com muitas coisas a serem vistas, curiosidades e uma grandiosa e provedora história.
Mas como a cidade “fecha” literalmente, para almoço, sentamos ali mesmo pelas calçadas e fizemos nosso piquenique com sanduíches e refrigerantes...estávamos abastecidos e prontos para a trilha. É possível escolher entre diversas trilhas, desde as leves até as mais pesadas, com longas caminhadas, é preciso disposição e preparo! Mas vale a pena, há uma diversidade de vegetação nativa, nascentes de águas límpidas e puras! Para os mais aventureiros, pode-se optar por uma trilha diurna ou noturna, com rapel, arborismo, caminhadas (hiking), day-camp, sobrevivência na selva e cachoeiras, os passeios podem durar até 8 horas de adrenalina!Todas as atividades são acompanhadas de guia turístico, sem eles não é possível fazer qualquer trilha. Para realizar uma destas aventuras o valor circula entre R$ 5 e R$ 20. Como era nossa primeira vez, optamos por algo mais tranqüilo, um passeio que durou 1 hora. Ao retornarmos para a cidade fomos conhecer o que mais ela nos oferece e ficamos encantados com tanta história e a peculiaridade de Paranapiacaba! A cidade conta ainda com uma típica neblina, que em muito recorda os ares londrinos. Pedras talhadas pelos espanhóis (presentes em todo o percurso da trilha),Uma Maria- Fumaça, A casa do Engenheiro, o Primeiro Cinema do Estado de São Paulo ( que será restaurado), o primeiro Campo de futebol onde Charles Muller convidou o Corinthians para disputar uma partida contra o time local! ( vale saber que na ocasião o Corinthians perdeu!), O museu e vários outros pontos para serem visitados.Como curiosidade vale saber a origem do nome da cidade: "passagem do caminho do porto do mar", ou “ lugar de onde se vê o mar”.
Mas se fomos contar toda a história e toda a aventura vivida nesta incrível cidade, publicaríamos um livro! Mas se você ficou interessado em conhecer e fazer turismo mochileiro em Paranapiacaba, visite http://www.paranapiacaba-spr.org.br/
e fique por dentro de tudo que acontece lá, a melhor maneira de chegar, os horários, enfim toda e qualquer informação, creio que assim como eu, você vai se apaixonar ! Nós aproveitamos o passeio ao máximo. Só falta você! Então, tênis, moletom, boné, mochila nas costas e boa viagem!!!!
sábado, 19 de maio de 2007
A Caminho do Sol
O Caminho do Sol é conhecido como o caminho de Santiago de Compostela (localizado na Espanha) brasileiro, pois tem o mesmo objetivo e características. Começa em Santana de Parnaíba/SP e termina em Águas de São Pedro, no total são 241 km de caminhada, passando por Pirapora do Bom Jesus, Cabreúva, Fazenda Cana Verde, Fazenda Vesúvio (Salto), Elias Fausto, Fazenda Milhã (Capivari), Mombuca, Clube Arapongas, Monte Branco, Artemis (Piracicaba) até enfim chegar a águas de São Pedro (a 180km de São Paulo). Esse percurso dura em média 11 dias, mas isso varia de acordo com o ritimo de cada um, e pode ser feito sozinho ou em grupo. Assim como o Caminho de Santiago, ele é sinalizado com setas amarelas, que estão sempre onde houver uma opção de caminho. Pode-se afirmar que a grande maioria do peregrinos que fazem o percurso caminhando está na faixa de 35 a 50 anos, e os ciclistas na faixa de 26 a 32 anos.
- Mochila especial para caminhadas;
- Bermuda Dry-Fit;
- 2 camisetas Dry-Fit;
- 6 a 8 pares de meia finas e grossas;
- Calça (estilo bermuda - Tac tel);
- Chinelo / Papete;
- Sleeping Bag; - Protetor Solar;
- Casaco de Nylon Anorak;
- Chapéu / Boné;
- Cajado ou Bastão;
- Material Pessoal de Higiene ( Remédios Caseiros, Anti-Inflamatório, Anti-Térmico, Agulha e linha para costurar as bolhas e Micro Pore);
- Cantil ou Garrafa de Água;
- 6 alfinetes de fralda;
- Frutas Secas ( Damasco, Ameixa, Uvas Passas, Nozes, Barra de Cereais);
- Cápsulas de Vitamina C (2g) ou Aminoácido;
- Um par de tênis (tipo out door), especial para caminhadas de longa distância;
- Capa de chuva;
- Casaco de fleece anorack (jaqueta especial de nylon) em caso de frio;
- Uma toalha esportiva ou fralda. (Não levar toalha doméstica).
- Caminhos que Nunca Terminam: Escrito pela Jornalista Fabiana Passos.
Editora Luzes - 134 Páginas
*Fonte e imagens: www.caminhodosol.org
quinta-feira, 17 de maio de 2007
A Grande Aventura
O aventureiro Alexei Faria de Porto Alegre no Rio Grande do Sul, encontrado no Orkut, conta detalhes sobre sua viagem ao Chile, Argentina e Uruguai em janeiro de 2005. O passeio é mencionado por ele como “a grande aventura”. Considera-se uma pessoa comum, mas que não dispensa uma boa aventura. Só lamenta que o tempo tomado por sua agência de turismo – Ferret Turismo – e a falta de parceria para o estilo de viagem aventureira o impeçam de viver “loucuras” maiores.
A viagem realizada em 16 dias foi combinada um ano antes de ser concretizada. Num churrasco comentou com amigos - Paulo, Juliana e Bruna - sobre o plano antigo, resultado, resolveram embarcar juntos na aventura. Em janeiro de 2005 ele e os três amigos num Gol 1.0 iniciaram a viagem partindo de Porto Alegre. Levaram um fogão de duas bocas para fazerem a própria comida e barracas para dormirem nos postos de combustíveis. Utilizaram as barracas doze noites e por não encontrarem postos de estradas dormiram também num refúgio, espécie de alojamento em Puente Del Inca na Argentina – onde conheceram pessoas da Inglaterra e México e um alpinista da Groelândia – e em hotel em Buenos Aires na Argentina, entre outros.
Refúgio em Puente Del Inca, Argentina.
O aventureiro diz que viajar de carro, a pé ou de bicicleta são os melhores meios para se conhecer lugares. Com a vantagem de poder parar onde e quando quiser, tirar fotos, escalar montanhas...garante o que caros pacotes turísticos não proporcionam ao turista. “É o verdadeiro bom e barato, talvez seja a ÚNICA coisa boa e barata que podemos alcançar...hehe (...) ex: nos pacotes...poderíamos parar pra escalar uma montanha? Poderemos parar na beira da estrada pra tirar foto daquela pedra? Podemos parar aqui e tirar uma foto de uma entrada estranha da estrada???Ehhehe”.
Alexei no topo da montanha, próximo ao Aconcágua, Argentina.
Mas o que será que os quatro aventureiros encontraram na grande aventura? “A mochila” editou os relatos transmitidos por Alexei, numa conversa descontraída, no Windows Messenger (MSN):
Construção dos Incas, próximo ao Aconcágua, Argentina.
Todos os povos foram muito hospitaleiros com a gente, todos nos indicavam tudo o que perguntávamos. As partes dos centros das cidades são muito parecidas, tem chafariz, museu, igreja, praças, calçadão, bancos, lojas....hehehe....mas o diferencial ta fora, quando sai da área urbana.
bah Buenos Aires muito LOUCA...hehehe....pra começo de conversa a rodovia de entrada de Buenos Aires era pro limite de 130 km e nessa mesma rodovia, um ÔNIBUS MUITO VELHO dos anos 70 nos ultrapassou a uns 120 km/h e a porta estava aberta e tinha gente na porta, os caras tudo loucos....hehehe. Terminando sobre Buenos Aires, uma cidade show, cheia de cinemas, teatros, uma vida noturna show mesmo, dia de semana, 23 horas, várias pessoas nas ruas, loja de CD aberta, os próprios atores dos teatros faziam propaganda das peças em plena rua, muito 10.
Chile: areia e mar do pacífico gelados pra caramba, a costa do pacífico é que nem filme americano, tem algumas estradas que ficam mais altas que o mar, então o cara trafega pela estrada e avista o pacífico lá em baixo e entre a estrada e o mar estão as mansões de cinema. No Chile os preços são muito parecidos com os do Brasil. Gasolina praticamente o mesmo preço, no Uruguai a gasosa é mais cara e na Argentina é quase de graça. Aliás, tudo na Argentina é MUITO BARATO.
Vina Del Mar é uma cidade CARÍSSIMA, tudo é muito caro, litoral pra rico.
No Chile a água e a carne são caras, tu não encontra carne em quantidade no Chile, e dizem que a água dos chilenos são das geleiras,aí eu não sei se isso é verdade, mas um chileno nos falou.
Compramos um rack pro carro em Mendoza que fica perto de San Juan, Argentina. Nosso rack simplesmente caiu na estrada com o carro em movimento, tem que ver o pavor, voou tudo, espatifou tudo pra todos os lados, dai uma carreta(caminhão) que vinha longe atrás(por sorte) parou e trancou a rodovia pra que pudéssemos juntar tudo e depois disso amarramos várias cordas pra ajudar a segurar.
Mendoza é muito quente,no centro eles fizeram, entre a calçada e a rua, umas enormes canaletas que às vezes eles abrem pra água passar por ali para dar uma resfriada no centro. Mendoza muito show também tinha uma praça que era quase meia noite e tinha várias mães com seus filhos em carrinhos de bebês, desfilando, muita apresentação artística, teatro, música, bem legal.
Diante da história de Alexei, para um aventureiro mais vale o prazer pela aventura ou pelos lugares conhecidos? Talvez as duas alternativas mantenham o equilíbrio quando postas na balança, já que o espírito aventureiro é motivado pelo interesse em lugares desconhecidos. Eis uma questão para se pensar.
Fotos: Arquivo pessoal de Alexei.
sábado, 12 de maio de 2007
Mochila, sofá e web...novos horizontes e amigos!
foto:www.servas.org
" Em cada amizade verdadeira nós construímos mais firmemente as bases, nas quais a paz de todo o mundo repousa" Mahatma Gandhi
A mochila, com o objetivo de trazer as melhores informações e te manter atualizado, corre atrás das novidades "mochileiras". Todos já sabem que conquistar amizade é muito importante neste universo e sabe, também, que amizade inspira confiança, então por quê não hospedar-se na casa dos amigos? Nós conseguimos com a ajuda da Web responder a questão para você que pretende ou faz parte da geração mochileira. Alguns sites modernizaram o intercâmbio para o jovem - de todo o mundo, que pretende viajar, fazer novos amigos e se hospedar de graça. Um exemplo é o site www.servas.org de origem Dinamarquesa, que surgiu como um movimento pela paz, na rede mundial de computadores e com a chegada da net uniu pessoas e hoje tem entre outras a finalidade de fazer intercâmbio entre mochileiros. Para isso é necessário passar por uma entrevista e enviar uma carta de apresentação via correio, esta carta serve, ainda, como "Passaport" do viajante e tem validade de 1 (um) ano.
Outro site com o mesmo propósito é o www.couchsurfing.com , tem como lema "Participa na criação de um modo melhor, um sofá de cada vez." Este site, com aproxidamente 200 mil integrantes, onde a maioria é de Norte Americanos é uma boa opção para o jovem mochileiro. Seus participantes têm entre 18 e 29 anos, com representantes em 216 países.
foto: www.couchsurfing.com
Nimesh Shah - Índia
O primeiro passo você já tem, a informação, que nós da mochila levamos até você. Agora é só você escolher o site (veja os links) e se cadastrar, assim você fará parte de uma rede para mochileiros, cujo destino é um sofá em algum canto do mundo. Escolha o local, faça amizades e arrume a mochila, porque a hospedagem fica por conta dos novos amigos. Boa Viagem!!!!
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Albergues: Um refúgio para os mochileiros aventureiros
Albergue em Madri
Vista externa
Albergue em Lisboa
Vista externa
Por Tácia Alves
Criado no início do século passado na Alemanha, o conceito de albergue da juventude mudou bastante ao longo do tempo, apesar de ser fiel ao objetivo principal, a acomodação econômica já não se limita mais ao público jovem. Atualmente acomoda famílias inteiras sem restrições de idade na maioria de suas unidades.
A Hostelling Internacional (HI) é a rede oficial com milhares de unidades espalhadas por todo mundo, com quartos coletivos separados por sexo ou não e quartos de casal ou família. Normalmente são equipados com beliches e fica a critério do hóspede no ato da reserva escolher se a acomodação terá ou não banheiro.
O Brasil está entre os quinze países com maior disponibilidade destes serviços como meio de hospedagem, sendo líder na América Latina. Os custos com a diária variam entre R$20,00 e R$48,00.
Alguns albergues adotam o chamado toque de recolher: em um determinado horário da noite o hóspede não pode mais entrar. Uma outra regra envolve a pausa para limpeza um período da tarde que dura em média duas horas.
Além dos albergues registrados na HI, existem ainda os não oficiais, também encontrados em várias localidades. Nestes as regras e diárias são parecidas com as das unidades oficiais, a diferença é o não credenciamento do estabelecimento à rede, por isso é sempre bom checar com antecedência.
Filiado à rede HI você tem o benefício da carteira de alberguista, que é válida por um ano e que beneficia com descontos a hospedagem. Normalmente, o documento dá prioridade de vaga em estabelecimentos credenciados. Para fazer a carteira de alberguista é preciso pagar uma taxa e escolher o modelo: nacional custa R$20,00 e o internacional R$40,00. Já a carteira família custar R$40,00 para o uso no Brasil e R$80,00 no resto do mundo com benefício para titular, seu cônjuge e os filhos de até 18 anos. No Brasil a HI é representada pela Federação Brasileira de Albergues da Juventude (FBAJ).
Agora você não tem mais desculpas, o básico das informações você já sabe através do nosso blog então, organize-se e faça a viagem da sua vida!
Albergue em Madri
Vista Interna - Quarto
Albergue Lisboa
Vista Interna - Quarto
Albergue Sidney
Vista Interna - Quarto
fotos/fonte: http://www.albergues.com.br/
quinta-feira, 3 de maio de 2007
Filosofia mochileira
Arquivo pessoal de Daniel Chagas.
Pôr do sol em Piriapolis/Uruguai.
Por Liana Carolina
Para ser mochileiro querer é importante, mas estar bem informado sobre como fazer uma viagem nesse estilo, é fundamental.
E esse é o nosso principal objetivo, não só despertar em quem lê este blog fazer parte dessa filosofia mas principalmente entendê-la e se informar.
Você pode ter percebido que no final da página existem alguns links de dicas de sites que escolhemos por serem os mais completos sobre o assunto e que servem como apoio. Esses são apenas alguns, se fosse fazer uma pesquisa no Google com a palavra "mochileiros" , verá que existem 116.000 resultados, no Orkut, 159 comunidades, e no Youtube 28 vídeos, esses dados são atuais, até a data desta postagem, pois eles aumentam a cada dia.
Usando o Orkut como referência, a comunidade Mochileiros é a que mais tem integrantes, 128.125 membros. (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=39587)
Foi numa das comunidades do Orkut para mochileiros que conheci o Daniel Chagas, um rapaz de 25 anos, natural de Porto Alegre/RS, profissional de informática (administração de rede). A conversa foi por troca de e-mail´s e recados no Orkut.
Ele me contou que a primeira vez que ele mochilou, foi aos 14 anos, quando foi para o Uruguai e ficou por quase 4 meses, morando dentro de uma Belina com um tio. Foi desconfortável, mas achou uma grande experiência , pois conheceu grande parte do litoral Uruguaio (praticamente desde Chuy até Montevideo. Visitou uma centena de Praças Artigas (como são conhecidas as ruas, avenidas e tudo mais. Artigas foi um herói uruguaio, um líder de libertação. Toda cidade, toda mesmo, sem exceção, tem uma rua e uma praça chamadas Artigas). Ele até brigou (apenas verbalmente) com um Argentino que disse a ele : "quedarme esperando un rato" e o Daniel respondeu "mas que diabos de rato tu tá vendo tchê???". Depois, ele ainda conheceu várias cidades de Porto Alegre e Florianópolis, usando uma bicicleta como meio de transporte e sua inseparável mochila. E como um mochileiro experiente, ele me passou essa lista de dicas úteis:
“Começando pelos cuidados básicos, (que creio serem básicos mesmo!) os quais praticamente todos já devem saber:
- Já cantavam os Titãs: Não confie em ninguém com mais de 32 dentes.
- Não ostente nada de valor. Não ostente aquilo que você não é. Eu vejo muita gente que vai viajar e fica se papagaiando "que trabalha como diretor de tal coisa, que ganha sei lá quantos mil, que tem carro tal, etc etc etc", daí, o coitado toma um "tufo" daqueles e se ferra. Eu quando vou viajar, sou só um cara que trabalha com informática, que adora o mar e gosta de fotografia... sem maiores detalhes.
- Leve sempre o mínimo: Em geral, mesmo o mínimo tem um pouco (ou muito) de desnecessário. E convenhamos: Carregar peso no lombo é um pé no saco!
- A câmera é sua amiga, sua esposa, sua confidente. Nunca separe-se dela, nem por um segundo... Às vezes, o fato dela ter ficado na barraca pode gerar dois problemas: Perder um momento único (aquele pôr do sol ou aquele siri esquisito na beira do mar), ou a situação pior, que é de alguém "não convidado" pegar ela emprestada eternamente... Tudo o que um viajante deve trazer são lembranças... E lembranças são fotos!
- Ao pedir informações, nunca (nunca!) confie logo no primeiro. Agradeça gentilmente e pergunte para mais umas duas pessoas... Infelizmente, existem os tipos que dão informações erradas para armar "emboscadas" com turistas... é, isso existe... E também existem aqueles que não sabem dizer um "não sei lhe informar" com honestidade...
- Analisar um pouco ao menos local a ser visitado. O negócio é fazer algumas perguntas a si mesmo: Sou o super-man que é resistente a picada de cobra? Sou alérgico a alguma coisa? Tenho condições físicas para longas caminhadas? Sei nadar? Tenho autocontrole em uma situação de risco? Tenho como contactar alguém em uma situação? Vou precisar de um veículo? É no meio do mato? O que vou comer? O que levar?
- Novamente: Analisar o local, para poder traçar um roteiro de locais a serem visitados em um menor período de tempo possível, para que sempre possa sobrar tempo e nunca faltar tempo...
- Como viajante, eu procuro escutar, escutar, escutar e escutar... as conversas com nativos de uma determinada região, em geral são quase monólogos. As pessoas, principalmente mais idosas, adoram falar e falam pelos cotovelos, elas adoram quando alguém escuta... então, o viajante fala pouco, faz apenas perguntas que gerem longos discursos por parte do nativo... e dessa forma, acaba conhecendo fatos históricos que não estão em livro ou registro algum da história daquela região.
- Observar o comportamento dos outros: Assim como um psicólogo, você tem que observar e copiar... Em terra de romano, use saia também! O ditado só não valeria se fosse em Esparta hahahaha.
- Viajar em grupos é legal, mas tem como ponto negativo o fato de que tu te envolve bem menos com as pessoas nativas. Tem como ponto positivo a segurança. Viajar sozinho, é mais arriscado, as vezes mais triste, mas tem suas compensações, como dito acima. Ao viajar sozinho atenção redobrada né!
- Observe os outros e seja apenas mais um na multidão... não deixem que notem de longe "Olha lá, turistão, forasteiro", senão, tu vira alvo fácil de malandro....
- Quanto a hospedagem, sinceramente, eu nunca me preocupei com isso. Qualquer cidade que tu vai (qualquer mesmo, em qualquer cidade, qualquer estado, qualquer país), tu acha um camping, hotel ou pousadinha bem em conta... As vezes, tu até te surpreende com o que tu acha, pelo valor e qualidade de serviço. Já fiquei à beira-mar, com café da manhã, por R$ 15,00 o dia, ao lado de Punta del Este, em uma praia maravilhosa (Piriapolis)...
- Quanto a alimentação, é meio questão pessoal. Eu quando viajo, tenho uma maneira bem diferente de agir... Saio de manhã muito cedo, com uma mochilinha pequena, contendo a câmera e umas 4 (ou mais) garrafas de água. Compro barras de cereal e algumas frutas, que aguentam o tranco até a noite... daí, a noite, ao retornar, faço uma janta decente, um bom banho e um descanso merecido (em geral, não sou de ir pra festa quando viajo, sou mais da natureza mesmo), então, o valor gasto em rango varia muito do comportamento da pessoa. Eu gasto pouco.
- Faça todos os passeios que puder. Eu gasto é nisso, até o último centavo hehehhe! O que tiver de passeio legal, eu tô dentro. Comida é "supérfluo", mas, passeio é único. Tu nunca sabe quando poderá retornar àquele lugar, então aproveite e faça todos passeios ou aventuras disponíveis e possíveis!”
Uma outra questão que abordamos , foi a necessidade da carteirinha de alberguista, fornecida pela Hostelling International (HI). Segundo ele é opcional, mas que nunca tirou ou precisou dela, pois conhece casos de pessoas que foram furtadas em albergues, e principalmente porque tem albergues que custam por volta de R$ 35,00 a R$ 40,00 a diária, sendo que em uma das vezes, ele se hospedou em um hotel bom (com ar condicionado e banheiro no quarto), com café da manhã, por R$ 25,00.
O que ele, e qualquer outro mochileiro deve prezar é pela aventura, conhecer novos lugares, pessoas e culturas, sem fazer muito plano, sem se preocupar com conforto, e sim com a experiência e bagagem cultural que irá adquirir!
segunda-feira, 23 de abril de 2007
Um mochileiro pelo mundo. (Continuação)
Blue Mosque - Istambul
Arquivo Pessoal
Por Lú Alessandra
Sei que você está ansioso para terminar de ler sobre o André e sua “trip” pelo mundo, então vamos direto, sem delongas.
LA - Tem alguma coisa que se arrependeu de não ter levado na mochila?
LA- E o que levou que você disse: "Pra que eu trouxe isso?”
LA - Como você definiu o roteiro?
AR - Acho que foram dois a Croácia e o Paquistão. A Croácia! Por ser um país no sudeste europeu que ninguém dá muito valor e, no entanto tem um litoral maravilhoso e um povo muito culto, onde quase todos falam inglês e são muito receptivos ao turista. No Paquistão apesar de ser um país paupérrimo, o povo nasce e aceita a sua condição de vida que lhe foi imposta, assim sendo felizes com seus costumes e hábitos. Lógico que muito sofrido pelas guerras, no entanto as pessoas tratam o estrangeiro muito bem. E olha que a cidade em que eu estive, segundo o ex-cônsul da embaixada brasileira, foi em uma das cidades mais “barra pesada” do país; Quetta.
Espero ter contribuído.Se cuida... me escreva sempre!!
quinta-feira, 19 de abril de 2007
Um mochileiro pelo mundo.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Bem Vindo!
Esta é a nossa primeira postagem no blog. Escolhemos o tema Turismo e o foco, dentro da vasta possibilidade de discussão deste assunto, é o turismo mochileiro. O nosso objetivo é postar matérias de forma jornalística toda semana, com notícias, dicas, entrevistas e curiosidades para informar todos que praticam esse tipo de turismo, ou tenham interesse em conhecer a sua filosofia e quem sabe também não deseje praticar. Turismo mochileiro pode ser indicado para um tipo de viajante alternativo, que organiza suas viagens por conta própria, dando ênfase ao conhecimento, aventura e diversão. Utiliza meios de hospedagens mais econômicos, como albergues. Na maioria são jovens estudantes, que, com pouco dinheiro, querem conhecer o mundo sem gastar muito. Isto é, querem ter independência para escolher quais os atrativos a serem visitados, o tempo de permanência em cada local, os meios de locomoção a serem utilizados, os locais de hospedagem e o percurso a ser seguido. Não estão preocupados com luxo e conforto, mas sim com segurança, higiene e praticidade. Para entender melhor, a cultura backpacker ou mochileira originou-se da geração beatnik, nascida nos Estados Unidos, formada por escritores e artistas, que constituíram um dos mais significativos movimentos literários do século XX, e introduziram a palavra liberdade à sociedade americana das décadas de 50 e 60. Os beatniks não se identificavam com os soldados nem com os jovens empresários da época da 2ª Guerra Mundial. Não acreditavam em empregos convencionais, lutavam para sobreviver e viajavam como podiam. O escritor norte-americano Jack Kerouac é considerado o ícone da Cultura Beatnik e autor do livro On the road, bestseller que influenciou várias gerações a "caírem na estrada". Os australianos Tony e Maureen Wheeler também contribuíram para que milhões de jovens colocassem suas mochilas nas costas e saíssem para conhecer o mundo. Recém-casados, eles saíram para uma viagem pela Ásia, no melhor estilo On the Road, quando escreveram um livro a respeito. Nascia ali o guia Lonely Planet que, desde os anos 70, influencia jovens australianos, americanos e principalmente europeus a se aventurarem pelo planeta. A Austrália, por sua vez, se beneficiou com o feito e se transformou no berço do Turismo Backpacker, sendo o país que mais recebe mochileiros no mundo, tendo gerado mais de US$ 4 bilhões nos anos de 97, 98 e 99.
Pode parecer bobagem para alguns, mas a coisa é séria. Existe associação e federação de alberguistas e vários sites que discutem este conceito. Mas isso é tema para um outro post ok?
E se você ficou curioso, ou interessado em ser um mochileiro, preparamos uma reportagem especial com um jovem que está viajando há quase dois anos no exterior, apenas com uma mochila, e conta suas aventuras, experiências, emoções, dificuldades e muito mais!
Até lá!